pela manhã
rotina
olho
o lugar do encontro
sendo desconstruído
construído
ali vi,mais uma coisa nossa acabou
se alguém te diz
que é melhor com você
você acredita?
senti que fui um liquidificador no coração de alguém
eu desarrumei demais
bagunçei
joana demais
querendo arrumar
alguém foi um processador
na minha vida
convesas no bar fazem os pés
tocarem duramente o chão
sempre uma lágirma era uma pedrada que eu dava
um peso
acho que eu fui liquidificador
minutos passam
dei uma pedrada
nele
eu vou ferindo(´é o que dizem)
intuitiva
não recebo nada como resposta
mesmo não tendo certeza se gostaria de tê-la
fecha pestanas
momento masoquista na noite de lembranças
tiro poeira do amor todos dias
me entorpeço da fumaça dos outros
volto para o lar com a cabeça cheia
e o músculo pulsante oco
dois insones ocos trocando afetos carentes
Eu preciso fechar as pestanas
e abrir o meu peito
e essa música da Ida Maria
toma conta da noite
de tudo
de mim
um mistério me lembra e visita-me todo dia
uma letra me procura
e passo ter certeza de quem é
issso machuca
lembro-me de uma parede branca
e mãos sendo encostadas nela
a palma da minha mão não se abre
ela fica fechada
parece
preparada
para um soco
grito
fecha pestanas
os abraços foram afetuosos
creio que o sol chegou perto
creio que foram pela nosso canto,dor,anseios e alegrias juntos
medo na rua
estúpida
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