um pouco do que me interessa

quarta-feira, 11 de março de 2009

Eu canto...(bêbada do mesmo)



a lembrança do branco de uma página
nada serve de chão
onde caiam minhas lágrimas...

UM DIA EU APAGO ESSA PORRA TODA

Se eu tivesse um microfone eu cantaria na frente do seu prédio
Os vidros iam tremer
O seu olhar iria baixar
Os seus espamos iriam se conter
E eu sou uma puta duma loca
E muita gente adora minha loucura
E eu adoro a loucura de muitos
Eu sou um mistério pra mim mesma
E tenho um desejo trancado em mim
E o meu desejo não é para qualquer corpo,qualquer pele,qualquer alma
E a minha loucura agora será para poucos
E o afeto será para poucos
Estou na busca da minha canção
Sinto que ele é um blues
Sinto que ele entra no corpo como a fumaça do cigarro
Minhas mãos não estão prontas para escabelar um novo cabelo
Meu peito não está pronto para encaixar em outro peito
Vizinhos fechem as janelas!
Por que minhas palavras são como água quente caindo no corpo
Todos e eu: continuem fingindo
E a confiança está chegando atrasada
E eu corro atrás de um carro escrito esperança
E pinto a boca de vermelho todos dias para alguém ,ele, borrar
E rio da patetice humana
E me embriago de sonhos
E tenho medo da grandeza da vida
e medo da grandeza- vida que incomoda e aguça
E canto Caetano Veloso de meias pela casa
E falo de amor
E grito:

Quando você me ouvir cantar
Venha, não creia, eu não corro perigo
Digo, não digo, não ligo
Deixo no ar
Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar
Tudo vai mal
Tudo
Tudo é igual quando eu canto e sou mudo
Mas eu não minto, não minto
Estou longe e perto
Sinto alegrias, tristezas e brinco
Meu amor
Tudo em volta está deserto, tudo certo
Tudo certo como 2 e 2 são 5
Meu amor
Tudo em volta está deserto, tudo certo
Tudo certo como 2 e 2 são 5
Quando você me ouvir chorar
Tente, não cante, não conte comigo
Falo, não calo, não falo
Deixo sangrar
Algumas lágrimas bastam pra consolar
Tudo vai mal, tudo
Tudo mudou, não me iludo e contudo
É a mesma porta sem trinco, o mesmo teto
E a mesma lua a furar nosso zinco

Um comentário:

Juliane Bitencourt disse...

O tuúnel é escuro, mas para os que tem coragem e vão até o final, dizem q tem uma luz, que ilumina tudo oq antes era nacarado pelo o medo, que já não existe, portanto não há mais oq temer...Os ponteiros do relógio giram, anunciando que a 1 seg. atras já não existe mais...o tempo passa...Abra os olhos e entre no tunel, o medo não está lá, será preciso abrir o coração e viver, assim...
estarei sempe aki, para o q for preciso.
bjso