um pouco do que me interessa

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Coração com inquilinas



o relógio marca encontro com amor
eu tenho nuvenns no chão da casa para lguém deitar
tenho doçura demais no corpo
mas eu chovo
e ao momento de qualquer possibilidade
afundo
eles
afundando gritam:se resolva com sue passado
e afogam
e me vÊm sumindo
antes do braço se afogar por inteiro
o que me deseja
afasto
eu das mãs que possuem tesouras
do coração que saem espinhos como quadros de Frida kalo
eu
que ando na corda bamba do circo que criei
na linha imaginária
que me liga ao teatro e vida
uma Geni sentada escrevendo um nome que passa a ser indecifrável no corpo
torno-me analfabeta do gostar
ponho música que nina o peito
tenho insônia e tosses longas
tenho calores após solo de possibilidade na casa
uam tensão se cria por palavars
e passa
tem tudo acontecido em minutos
eles explodem
coma letra d
e somem
e isso é o melhor
sinto repulsa
vomito e jogo a ira contra dragões
eu já tive meu dragão
ele pôs já meu coração em cinzas
muito obrigado
sinto que acerto
sinto que não erro
ele desenha
ele tira fotos
e hoje pensei
que não encontre
nenhum
embaixo de um guarda chuva
que nenhum guarda chuva
guarde
um amor dor
uma apixão dor mal resolvida
embora de qualquer coisa bonita que caia da chuva
eles vivem
nòs em telhados separados vendo o mundo de cima
eu vivo
repito
repito-me
um balão passa
o cordão passa nos meus dedos
deixo voar
as andorinhas levam meu corpo para rotina
a moça senhora se balança frenética na praça
a padaria abriga os jovens
a lomba tem gente feia
o cahorro na barbearia
a casa branca que se abre
e continuo
Às vezes repouso uma certa esperança
meio conto de fadas
na mão que repousa no queixo
e suspiro
mas me lembro do gosto de um certo pus
que vem do coração e se aloja na garganta
e atiço
os que tem dona no coração
e sinto-me meio playground
dos garotos
eles alegam:você atiça
não atiço nada
eu só rio
escondo-me
fargmentada


a cabeça
no pai na mesa
na mãe na cozinha
no irmão longe
na nota que paga as coisas
na cidade fria
no palco que espera
numa tentativa de sentir um frio que não vem só da rua
mas de algo
que se ligue
a minha mão
que rompa
esse cordão
nó eu só

enquanto nada acontece
escuto a música que nina o peito

durma com os anjos
cantaram um trecho de mary


e sigo sendo dona do coração desejoso dos que têm dona


eu digo ao tempo
bem brega

Nenhum comentário: