um pouco do que me interessa

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A fada da Disney?




ele disse antes de desaparecer

- Gostaria de ser criativo.
- Doçura, você é. Tem grande talento para criar situações difíceis.



tem alguém querendo me convidar para beber

Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.

— Tati Bernardi


caro sr max

hoje desisti de algumas coisas (Talvez o certo para você é o errado para mim. Claro, cada um é cada um, ninguém é igual a ninguém. Não vai ser por isso que vamos nos desentender. Duas pessoas discutirem e não chegarem a uma conclusão igual, é a melhor prova de que cada ser humano tem o seu valor e identidade própria.
— Raul Seixas )

pus de lado
outras dei mais entrega e atenção
cantar é preciso
cantar alimenta



descobri que não quero que conte minhas histórias
não grave minhas tristezas
queria que me gravasse só com os olhos
descobri que sou a fada da Disney:eu faço bem para os outros
as pessoas me agradecem
uno pessoas que estão confusas
elas pegam aviões
se beijam no aeroporto
tudo vira conto de fadas
encorajo pessoas a lutarem por amor

faço o que não faço por mim
desejo e ajudo coisas que não estão ao meu alcance

sou mais feliz ajudando os outros


descobri que temos algo em comum:fazemos as pessoas rirem
sumimos
causamos saudades
temos saudades das pessoas


Sim, deve ter havido uma primeira vez, embora eu não lembre dela, assim como não lembro das outras vezes, também primeiras, logo depois dessa em que nos encontramos completamente despreparados para esse encontro. E digo despreparados porque sei que você não me esperava, da mesma forma como eu não esperava você. Certamente houve, porque tenho a vaga lembrança - e todas as lembranças são vagas, agora -, houve um tempo em que não nos conhecíamos, e esse tempo em que passávamos desconhecidos e insuspeitados um pelo outro, esse tempo sem você eu lembro. Depois, aquela primeira vez e logo após outras e mais outras, tudo nos conduzindo apenas para aquele momento.

Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência. Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.


— Caio Fernando Abreu


Soltava sorrisos ao vento e ouvia: Uma hora eles voltam pra você.


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