um pouco do que me interessa

sábado, 8 de novembro de 2008

Ela num aquário....



Penso,escrevo,solto,expurgo..
Hoje parece quem nem uma palavra ,diz o que quero dizer.

Cansei.É impressionante como de repente toda sua vida parece caber numa caixinha desse tamanho....
Ficou deitada com a cabeça sobre a mesa e o leite derramando.

O tempo não mudou nada. P continua se refugiando na solidão. Diverte-se com perguntas idiotas sobre a cidade à sua volta.

Sentiu-se como Callas com Onassis.
Sentiu-se como Piaf com Marcel.
Não queria se sentir como se fosse "Alice" de Closer.Por que ela sabe que aquela frase ,diria apenas à ele e mais ninguém.

Foi extremamente sincera,passou o tempo das "brincadeiras".

Ia sair paar dançar,mas a bebida não seria ideal neste dia.

Acompanhada por Billie H.(The man I love e o coração pulsa roxo.)

Piaf,mon dieu,mon dieu.Que a gente faz ,quando as coisas não têm fim?

Ok,amiga a garota de vermelho atua.Eu, coadjuvante de todas histórias?

TPM?Não.Só cansei de algumas coisas.
Acho que me cobro demais.Acho que essa minha "ingenuidade" não me ajuda.
Acho que quando imponho respeito demais,assusto!


Intestino embrulhado + coração inquieto = grito

Vou à quitanda de Collignon sentir as frutas e perguntar dos meus sonhos.

Coisas coloridas que você deixou, quando voltou à esta cidade ,mon petite.Estão cinzas as coisas ,quando o movimento do meu corpo para.Quando cessa o breve intervalo de 5 horas destas semanas.Perde-se a graça e volto aquela vida:pc,sonho,música.A vida seria bem descolorida sem teatro.

Eu vou ser como Lirovsky e vou vender sinceridade ao mundo.Assim pequenos atos de "crueldade"não acontecem.

Cartas
Quatro de ouros:Fugir da pele cansa
Às de copas:Você vai cuidar de mim?

Vitória
como é forte a tua luz.
E tão doce o teu sabor,na boca
Vitória.
Derrota
derrota
como é forte a tua luz
e amargo teu sabor,na boca
Derrota
Vitória
Saiba que eu sou sem você
e a lua que brilha já pode descer
descer
Saiba que eu sou sem você.
Aquele que canta
já pode morrer
já pode morrer.

Ganhando e perdendo todo dia.
"Amamos o que desconhecemos. Mais do que tudo, é o que desconhecemos, e não podemos vir a conhecer, que nos prende. O amor vive dessa ignorância."

Um dia de tarde sozinha em casa dobrei-me em dois para a frente - como em dores de parto - e vi que a menina em mim estava morrendo. Nunca esquecerei esse dia. Para cicatrizar levou dias. E eis-me aqui. Dura, silenciosa e heróica. Sem menina dentro de mim.

Sabe eu sei lá...minha cabeça como se fosse um imenso aquário...nadam pensamentos.
Eu afogada neles.

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